Por Sandra Tavares
Parece que a estou a ouvir: “Anda! Come mais um bocadinho! Não está bom?” e eu dizia: “Ó vó mas já não consigo comer mais!” e, quando eu pensava que a tinha convencido da minha vontade, lá vinha ela com a panela e pimba!
Mais uma pratada de bacalhau!
Duas nações, duas jornalistas... mil formas de conhecer verdadeiramente Portugal
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
Há dias em que mais vale não sair de casa!
Por Sandra Tavares
Há dias em que mais vale não sair de casa e a última vez que visitei Belmonte – a terra de Pedro ÁlvaresCabral – foi um desses dias.
Santa crendice!! Bem me enganei! Nem castelo, nem sinagoga, nem ruelas místicas, nem nada!!!
Não porque não estivesse cheia de vontade de rever essa vila histórica tão importante deste nosso Portugal, mas sim porque choveu tanto, mas tanto, mas tanto, mas tanto que mais parecia um remake do famosíssimo dilúvio bíblico!
Ainda por cima, imaginem… quem tive a tolice de convidar para esta partida à descoberta da terra do descobridor do Brasil….??? Três amigas brasileiras, ora nem mais!!!
Mas como sou uma moça cheia de recursos, com uma fé inabalável na minha capacidade de improviso e de contar histórias, lá fui eu do Porto até Belmonte, 250 km sob uma verdadeira borrasca, rezando a todos os santinhos que - por obra e graça de nosso senhor Jesus Cristo-, por lá acontecesse um momento de complacência divina, em que uns míseros raios de sol me permitissem pelo menos mostrar a imponência do castelo da família Cabral…
A chuva implacável não deu um momento de tréguas e tive mesmo de me contentar em oferecer às minhas amigas brazucas um almoço prolooonnngggaddo de bacalhau assado na telha com migas de broa e batatinha nova, ali mesmo ao lado, na Casa do Castelo (um restaurante absolutamente delicioso onde costumo afogar as minhas saudades por boa comida beirã sempre que por ali passo). Esse ao menos não me deixou ficar mal!
Mas as aventuras não se ficam por aqui… esperem pelo próximo post sobre Belmonte!
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
A primeira descoberta!
Por Luceth Chouzal
A primeira vez que pisei em Portugal eu tinha 15 anos e foi em uma viagem de férias escolares para conhecer a família portuguesa.
Não tinha muita ideia de como era o país a não ser pelo que minha mãe, tios e avós - todos portugueses que migraram para o Brasil ainda bem novinhos - contavam.
A religiosidade, as tradições musicais (chamadas cantigas portuguesas), a fartura da comida, a rigidez na educação e a dedicação ao trabalho e luta do dia a dia eram as marcas que faziam parte da minha vida.
Eu achava que ia encontrar um país muito atrasado, sem lugares para se divertir, pessoas mal humoradas, poucas belezas naturais, já que o país era muito falado aqui no Brasil como "a cozinha da Europa", entre diversos outros preconceitos passados de boca a boca por muitos brasileiros.
Isso sem contar as referências feitas aos próprios portugueses, vistos como grosseiros, mal humorados e por aí vai...
O fato é: me surpreendi completamente! Desde o primeiro momento, tanto eu como minha família adoramos Portugal! País organizado, limpo, receptivo, seguro e com baixos índices de violência, com monumentos e belezas naturais encantadores, praias belíssimas, povo acolhedor e simpático e que ficavam muito felizes quando descobriam que éramos brasileiros! Arrumavam a melhor mesa no restaurante, escolhiam o doce mais bonito da vitrine para vender, batiam papo e perguntavam sobre o Brasil, enfim, faziam com que nos sentíssemos em casa!
E isso permanece até hoje! Já voltei em Portugal outras vezes... além da proximidade da mesma língua, o que é um grande ponto a favor para quem visita a Europa, o país desenvolveu muito as suas indústrias e as suas tecnologias e, especialmente, o turismo, que se tornou o setor econônomico mais ativo e procurado, quer por visitantes, quer por investidores.
Por essa e muitas outras razões digo: tal como os muçulmanos devem ir a Meca, seria ótimo que os brasileiros pudessem visitar o nosso país-irmão pelo menos uma vez na vida, mais que não fosse somente porque dali partiu Pedro Alvares Cabral – o descobridor do Brasil!
A primeira vez que pisei em Portugal eu tinha 15 anos e foi em uma viagem de férias escolares para conhecer a família portuguesa.
Não tinha muita ideia de como era o país a não ser pelo que minha mãe, tios e avós - todos portugueses que migraram para o Brasil ainda bem novinhos - contavam.
A religiosidade, as tradições musicais (chamadas cantigas portuguesas), a fartura da comida, a rigidez na educação e a dedicação ao trabalho e luta do dia a dia eram as marcas que faziam parte da minha vida.
Eu achava que ia encontrar um país muito atrasado, sem lugares para se divertir, pessoas mal humoradas, poucas belezas naturais, já que o país era muito falado aqui no Brasil como "a cozinha da Europa", entre diversos outros preconceitos passados de boca a boca por muitos brasileiros.
Isso sem contar as referências feitas aos próprios portugueses, vistos como grosseiros, mal humorados e por aí vai...
O fato é: me surpreendi completamente! Desde o primeiro momento, tanto eu como minha família adoramos Portugal! País organizado, limpo, receptivo, seguro e com baixos índices de violência, com monumentos e belezas naturais encantadores, praias belíssimas, povo acolhedor e simpático e que ficavam muito felizes quando descobriam que éramos brasileiros! Arrumavam a melhor mesa no restaurante, escolhiam o doce mais bonito da vitrine para vender, batiam papo e perguntavam sobre o Brasil, enfim, faziam com que nos sentíssemos em casa!
E isso permanece até hoje! Já voltei em Portugal outras vezes... além da proximidade da mesma língua, o que é um grande ponto a favor para quem visita a Europa, o país desenvolveu muito as suas indústrias e as suas tecnologias e, especialmente, o turismo, que se tornou o setor econônomico mais ativo e procurado, quer por visitantes, quer por investidores.
Por essa e muitas outras razões digo: tal como os muçulmanos devem ir a Meca, seria ótimo que os brasileiros pudessem visitar o nosso país-irmão pelo menos uma vez na vida, mais que não fosse somente porque dali partiu Pedro Alvares Cabral – o descobridor do Brasil!
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Convidamos à vida!
SANDRA TAVARES (Portugal) |
Somos as duas apaixonadas por Portugal e, simplesmente, adoramos viajar pela "terrinha", descobrindo em cada recanto a sua personalidade única e especial.
LUCETH CHOUZAL (Brasil) |
São essas experiências que queremos partilhar, dando a conhecer ao mundo este país tão singular e autêntico, onde - mais do que à flor da pele -, os sentidos vagueiam pela doce descoberta de sabores, lugares, tradições seculares, histórias verdadeiras e muita, muita descontração à mistura, que une os nossos dois países!
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